A energia solar foi responsável por 7,1 milhões dos empregos em energia renovável em 2023 é o que aponta a 11ª edição do relatório anual ‘Energia Renovável e Empregos’ produzido pela IRENA (Agência Internacional de Energia Renovável), em conjunto com a a OIT (Organização Internacional do Trabalho).
De forma direta e indireta, as energias renováveis empregaram 16,2 milhões de pessoas em 2023. A solar foi a campeã (7,11 milhões), em seguida vieram bioenergia (3,88 milhões), hidráulica (2,32 milhões) e eólica (1,46 milhões), respectivamente.
Empregos globais em energia renovável, por tecnologia, 2023. Fonte: IRENA
Evolução dos empregos globais em energia renovável por tecnologia, 2012-2023. Fonte: IRENA
O levantamento também apresenta os dez países que mais geraram empregos na área de energia solar: China, Índia, Estados Unidos, Brasil, Alemanha, Japão, Polônia, Vietnã, Itália e Austrália. Em 2023, a capacidade global de energia solar teve expansão histórica, atingindo 347 GW, 74% a mais que o recorde anterior registrado em 2022. A China sozinha teve participação 216,9 GW. O restante dos maiores produtores, adicionaram um total combinado de 83,4 GW.
“A história da transição energética e seus ganhos socioeconômicos não deve ser sobre uma ou duas regiões. Se todos nós quisermos cumprir nossa promessa coletiva de triplicar a capacidade de energia renovável até 2030, o mundo deve intensificar seu jogo e apoiar regiões marginalizadas no enfrentamento de barreiras que impedem o progresso de suas transições”, comenta Francesco La Camera, diretor-geral da IRENA.
Mercado de trabalho
O relatório apontou que há falta de trabalhadores qualificados em algumas áreas da cadeia de energia renovável, o que pode interferir na rapidez com que acontece a transição energética.
“A falta de sistemas de antecipação e monitoramento de habilidades dificulta ainda mais a capacidade dos países de identificar lacunas de habilidades, analisar futuras necessidades de treinamento e adaptar programas de educação e treinamento de acordo com as demandas do mercado”, afirma o relatório.
Fonte: IRENA
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